Servidores recebem capacitação para iniciar avaliação por competência nas secretarias
por Karine Miranda/Prefeitura de Cuiabá | 13/7/2015
Consultor Euclides Junior capacita servidores da Prefeitura de Cuiabá (MT)
▶ Aproximadamente 30 servidores de todas as secretarias da Prefeitura de Cuiabá participam, nesta segunda-feira (13), da oficina de capacitação para elaboração dos Mapas de Atribuições das Secretarias e suas Unidades Subordinadas (MAPS).
A oficina é realizada pela Leme Consultoria, empresa especializada em Recursos Humanos e Estratégia Organizacional, e tem o objetivo de identificar as atribuições de cada servidor e secretaria a fim de realizar o mapeamento de competências para iniciar avaliação de desempenho nas secretarias.
“É fundamental que o modelo de gestão a ser adotado deve estar pautado, primeiramente, nos objetivos da prefeitura e como fazer para que os servidores possam atingir esses objetivos por meio de suas competências e potencializando aquelas que se destacam”, explica a Diretora Especial de Qualificação Funcional, Kelly Lima.
Os servidores selecionados para participar da oficina são considerados multiplicadores e terão a responsabilidade de repassar o conteúdo aos profissionais da sua secretaria. Para isso, receberão um kit educacional de capacitação, elaborado pela Leme Consultoria, com apostila de conteúdo programático, vídeo instrucional e guia de referência.
A oficina segue até o dia 15 de julho e é realizada no laboratório de informática da Secretaria de Educação. A previsão é que a segunda turma, também composta por 30 servidores, participe do curso nos dias 20 a 22 de julho. ■
Soluções em Gestão de Pessoas e Educação Corporativa têm sido a grande procura das áreas de Recursos Humanos para o aprimoramento de seus servidores
por Rafael Rebouças | 20/5/2015
▶ Nos últimos 10 anos tem sido cada vez mais frequente que instituições públicas empreguem grandes esforços na capacitação de seus gestores e servidores. Na procura por maior eficiência na prestação dos serviços e alcance das metas organizacionais, o setor busca ferramentas cada vez mais sofisticadas de gestão de pessoas e educação continuada. Constata-se que o investimento nessas soluções traz maior transparência e eficiência das ações institucionais, justiça interna e meritocracia nas políticas de consequência, além da redução do absenteísmo e a retenção dos talentos. Nessa linha, é cada vez mais comum ver no Planejamento Estratégico das instituições públicas as diretrizes que norteiam ações em gestão de pessoas. Além disso, muitas leis, resoluções e recomendações nos âmbitos federal, estadual e municipal são publicadas a cada exercício, definindo os objetivos estratégicos, os mecanismos e metodologias necessários para o cumprimento das metas institucionais. Como exemplo citamos o Decreto Federal 5.707/2006, a Resolução 126/2011 do CNJ, a Resolução 92/2012 e a Recomendação 14/2012 – ambas do CSJT – dentre outras normas em vigor.
Alguns desses órgãos têm promovido prêmios às instituições que fazem trabalhos de destaque no desenvolvimento de pessoas, tais como a “Mostra Nacional de Trabalhos de Qualidade do Poder Judiciário”, promovida pelo Poder Judiciário Brasileiro e que conta com a participação de todos os Tribunais, membros e servidores ligados aos diversos Tribunais da Federação. Temos também o “Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização do Governo Federal” (GESPUBLICA) – ligado ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão do Governo Federal. Isso mostra a importância com que são tratadas pelas organizações públicas as metas institucionais na busca pela redução da complexidade burocrática na esfera pública, tanto para a valorização do servidor como patrimônio intelectual da organização quanto no respeito a população como consumidor final.
No cenário atual em que vive o Brasil, especificamente do segundo semestre de 2014 em diante foi intensificada a busca por projetos de gestão, em especial projetos de avaliação dos servidores com foco em competências, reestruturação do plano de cargos, carreiras e vencimentos e da estrutura organizacional por meio do redimensionamento do quadro de pessoal. Tais ferramentas são de suma importância em momentos de contenção de despesas e com a lei de responsabilidade fiscal, visto que a revisão da estrutura de vencimentos inibe distorções na tabela salarial e desvios de função, bem como identifica o quantitativo de servidores e gestores da instituição versus o número de áreas e respectivas atribuições, cuja finalidade é evitar que haja sobrecarga e desproporção de trabalhos entre determinadas áreas.
Tais ações no campo público mostram que a administração de nossos Poderes tem se preocupado cada vez mais com o cumprimento de preceitos constitucionais de isonomia, da prestação dos serviços de forma eficaz, da responsabilidade com os deveres da organização e o aprimoramento de seu corpo funcional. Tanto a pressão externa pela aproximação aos parâmetros de eficiência da iniciativa privada quanto a necessidade de maior transparência no trato com os recursos públicos pedem por isso. Como cidadãos, acompanhamos e torcemos para que a cada dia os serviços públicos sejam prestados de forma mais célere, assertiva e desburocratizada, respeitando a pessoa e o emprego consciente dos recursos dos cofres públicos. Esta é uma realidade presente e que veio para ficar, para além do panorama atual. ■
Organizações enfrentam o desafio de alavancar resultados e manter uma posição estrategicamente competitiva
por Jennyfer Mariano | 30/5/2015
▶ Na era da sustentabilidade e da tecnologia, quando pensamos em atingimento de resultados é necessário lembrar que uma empresa só se mantém competitiva quando está clara sua razão de existir e sua visão de futuro, ou seja, a posição a que se quer chegar.
Mas… como se alcança a Visão de uma empresa?
Para alcançar um objetivo todos nós precisamos de planejamento, o trajeto pelo qual teremos de percorrer para atingi-lo. Neste trajeto podem ser utilizadas diversas estratégias, algumas conflituosas e difíceis e outras planejadas e estruturadas. Se bem feitas, todas podem levar ao atingimento dos objetivos propostos inicialmente, e é neste momento que a Gestão por Competências pode fazer a diferença.
Visando compreender o impacto da implantação de Gestão por Competências numa empresa é primordial resgatar o conceito do termo. O que significa? Segundo Scott B. Perry (1996):
“É um conjunto de Conhecimentos, Habilidades e Atitudes (CHA), que afeta a maior parte do trabalho de uma pessoa e que se relaciona com seu desempenho no trabalho, que pode ser medido segundo padrões preestabelecidos e que pode ser melhorado por meio de treinamento e desenvolvimento.”
Sendo assim, a gestão por competências está diretamente relacionada ao atingimento da visão da empresa, por meio da condução dos colaboradores sob o prisma de suas competências técnicas e comportamentais.
O grande desafio é saber como direcionar o maior bem que uma empresa pode ter – e não falo de recursos financeiros mas, sim, do capital humano. A gestão por competências sempre concretiza-se a partir dos colaboradores – assim como a consolidação dos Resultados.
Ao longo desses 20 anos implementamos projetos de gestão por competências no setor público e privado, sendo implantados inclusive com recursos da própria empresa. O que percebemos é que, sem o engajamento e o foco nas competências dos colabores, nenhum órgão público ou privado pode exercer seu máximo potencial, independentemente de seu volume de recursos ou proporções corporativas. Custos com a busca e substituição de profissionais – principalmente num mercado com mão de obra qualificada em escassez – são imediatamente contrapostos ao investimento na qualificação do próprio contingente bem diagnosticado, ação mais efetiva e econômica em médio e longo prazos. Mesmo quando consideradas as competências técnicas, não raro encontramos casos onde os maiores problemas – do absenteísmo e do turnover a questões trabalhistas e desperdício de recursos – vêm justamente das inabilidades comportamentais e do mal entendimento dos papéis de cada função.
A diretriz básica do desenvolvimento pessoal é lutar pela excelência. Logo, tal diretriz pode ser compreendida a partir da crença de que empregamos esforço naquilo com o qual nos identificamos e percebemos valor. Esta mentalidade consolida a via de mão dupla onde o engajamento do colaborador surge da exposição às ferramentas necessárias para motivá-lo.
Pilares da GpC
Os pilares da gestão por competências estão diretamente relacionados com o desenvolvimento e capacitação de seus colaboradores, sendo eles: Transparência: a gestão por competências permite ao RH tornar claro para os colaboradores quais são os conhecimentos e habilidades esperados de cada um e quais são as responsabilidades de cada uma das funções de sua organização, por meio do que chamamos de Descrição de função. Justiça: todas as ações de RH podem ser pautadas a partir do mapeamento das competências técnicas e também comportamentais identificadas durante o processo de implantação do projeto e, assim, contribuir para uma avaliação dessas competências (conhecimentos, habilidades e atitudes) de forma justa. Meritocracia: com a ferramenta avaliativa e seus resultados o colaborador, o gestor e o RH identificam e reconhecem os critérios para decisões de promoção e benefícios, dada a ênfase no mérito concreto e objetivo. Desenvolvimento do colaborador: a gestão por competências possibilita à instituição e ao colaborador a clareza quanto a seus gaps, o que permite uma capacitação mais efetiva e condizente com suas reais necessidades de desenvolvimento em conformidade com a função. Neste momento, o RH terá sua melhor ferramenta de gestão, dado que permite o desenvolvimento de seu capital intelectual de forma específica e assertiva, o que consequentemente agrega maior rentabilidade para a empresa.
Portanto, a gestão por competências é um trabalho de recursos humanos que requer a participação e envolvimento de toda a organização. Afinal de contas, seja qual for o objetivo de uma instituição se faz necessário ter pessoas bem preparadas para o dia a dia, por meio de suas competências alinhadas à filosofia e demandas da instituição. ■
O evento, realizado em abril de 2015, premiou o professor Rogerio Leme por seus serviços ao setor.
por CMKT Leme | 16/4/2015
▶ O professor Rogerio Leme esteve presente no Ceará RH 2015 (Congresso Cearense de Gestão de Pessoas), evento realizado no dia 15 de abril em Fortaleza (CE) que reuniu empresas, gestores e profissionais de RH. Rogerio atuou como debatedor na palestra magna “o Futuro da Gestão de Pessoas – O que seu chefe espera de você”, de Marcia Vespa, que contou com depoimentos de CEOs e diretores de empresas públicas e privadas sobre as expectativas de entrega dos profissionais de RH. Ao final da palestra, o professor e fundador da Leme Consultoria foi homenageado com o prêmio da ABRH-CE pelas contribuições ao setor de RH, Gestão e Desenvolvimento de Pessoas. Segundo Rogerio, a premiação tem um significado duplamente especial:
“Além do reconhecimento em si, de extremo valor para nós, é valioso também constatar o carinho dos profissionais da região e dos organizadores do evento, que sempre trouxeram os melhores feedbacks a nós da Leme e a mim, particularmente. Muito, muito obrigado.”
Após o evento no Ceará o professor Rogerio partiu para Sergipe, onde participou do VIII Fórum de RH no Setor Público, da ABRH-SE, com a palestra Magna “Metodologias Avançadas na Gestão de Pessoas”, às 9h de quinta-feira (16). Em nome do Prof. Rogerio Leme a Leme Consultoria agradece ao Nordeste pelo reconhecimento e prestígio. ■
Teve início, na manhã do dia 8 de abril, projeto que visa servir de primeira experiência para se aferir eficácia de Capacitação em Gestão por Competências no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba
Consultor Marcos Moraes (ao centro) e o comitê do TRE-PB
▶ Realizada pela Leme Consultoria, a capacitação aconteceu nno 4º andar do edifício-sede do TRE-PB e foi direcionada ao Comitê Gestor e de Implantação da Gestão por Competências do Eleitoral, composto pelos servidores Allan Oliveira, secretário de Gestão de Pessoas; Andréa Andrade, coordenadora de Gestão de Pessoas; Cristiana Targino, coordenadora de Desenvolvimento; Diana Amorim, chefe da Seção de Assistência à Saúde; Berenice Morais, chefe da Seção de Controle dos Juízes Eleitorais; Socorro Gadelha, coordenadora de Pagamento; Socorro Dantas, chefe da Seção de Seleção, Acompanhamento e Avaliação; Ticiane Trindade, chefe da Seção de Capacitação; Vicente Eduardo Maia; e Alice Coelho, chefe do Cartório Eleitoral da 70ª Zona.
Ministrada por Marcos Moraes, a consultoria tratou da Capacitação na Metodologia – tradução da metodologia e suas aplicabilidades, e de Reunião de Planejamento – levantamento das particularidades da Instituição, definição de ações e de cronograma de implantação vislumbrando as próximas etapas.
Allan Oliveira, secretário de Gestão de Pessoas, comentou: “É um projeto-piloto que estamos fazendo para implantação de Gestão por Competências na SGP e na 70ª Zona Eleitoral, para, depois de verificado nessas unidades, passarmos às outras secretarias do Tribunal”. ■
Em um período de incertezas, empresas movimentam-se cada vez mais para otimizar seus recursos humanos e financeiros com projetos capazes de dar mais segurança às tomadas de decisões, como o Plano de Cargos e Salários.
por Ricardo Igídio Abreu | 1/4/2015 [atualizado em: 12/6/2020]
▶ Toda organização que tem como meta atingir resultados por meio de suas pessoas precisa remunerá-las de forma ajustada ao mercado e ao comprometimento de seus colaboradores. Por isso, não se pode desprezar a implantação de um Plano de Cargos e Salários: seu impacto incide diretamente nos resultados corporativos, um fato consolidado em todo o mercado, principalmente em objetivos de médio e longo prazo.
Algumas empresas optam por elaborar e implantar o Plano de Cargos e Salários por si mesmas, o que é compreensível num período de incertezas. O problema está na amplitude do PCCS que, para ser eficaz, pede por um entendimento profundo dos processos e variáveis envolvidas. Diante dessa movimentação, cada vez mais as empresas têm contratado consultorias de Recursos Humanos para conduzir projetos pontuais de Gestão de Pessoas. Isso se deve ao porte e à complexidade das etapas, além da experiência necessária para sua implantação.
Elegemos algumas das perguntas mais frequentes sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Salários. Acompanhe abaixo!
Por que implantar um “Plano de Cargos e Salários”? Não posso usar meu feeling? O Plano de Cargos e Salários é importante para garantir o equilíbrio interno e externo (mercado) de salários – o que também significa reter e atrair pessoas com um bom nível de conhecimento técnico e comportamental para a empresa -, além de protegê-la de passivos trabalhistas por conta do desequilíbrio interno dos salários, divergência que pode trazer problemas na gestão de pessoas com solicitações de equiparação salarial.
Somente a definição clara de uma Política eficaz de Remuneração permitirá a ascensão dos profissionais de acordo com suas competências e desempenho, além de subsidiar o desenvolvimento do Plano de Carreiras com redução do desperdício de recursos e talentos. Uma política mal elaborada, desalinhada com os propósitos organizacionais e com o mercado pode ser desastrosa para a empresa, gerando custos impraticáveis que se convertem em gastos, problema inerente à falta do devido planejamento.
Por que utilizar consultores especializados? Porque a implantação de um projeto como esse pede por experiência e know-how específicos (e custosos demais para se “aprender fazendo”). Um plano de cargos e salários estrategicamente focado em resultados está entre as mais complexas tarefas da área de RH. O processo exige elaboração minuciosa e total alinhamento com os aspectos políticos, culturais e estratégicos de cada organização.
Quais são as etapas do Plano de Cargos, Carreiras e Salários e como uma empresa de Consultoria pode contribuir para que o projeto seja um sucesso? Um projeto de Remuneração e Benefícios bem estruturado não é encontrado em “prateleiras”. Cada empresa tem a sua particularidade e, para atendê-la, faz-se necessário dividir o projeto em grandes entregas, otimizadas para a cultura e necessidades específicas da organização. Entre as principais etapas, destacam-se:
Análise do cenário atual da empresa: A consultoria precisa conhecer o Planejamento Estratégico, Missão, Visão e Valores, Tabelas Salariais, Políticas de Remuneração, Convenções Coletivas, Organogramas, relação de Cargos e Funções. Tudo isso é importante para identificar as oportunidades de melhoria ou criação de novos documentos alinhados com as estratégias da empresa.
Comunicação aos colaboradores sobre o projeto: A comunicação estabelecida entre a empresa e seus colaboradores no início do projeto visa evitar que se instalem expectativas fantasiosas. Sabemos que mesmo com um processo de comunicação bem estruturado, é muito comum que a equipe crie expectativas tanto otimistas demais quanto pessimistas, como a de ganhar um aumento ou achar que será demitida com a implantação. A consultoria auxilia a empresa na condução da comunicação assertiva para que esses ruídos sejam minimizados.
Descrição de Cargos: A descrição de Cargos é a base que irá sustentar e subsidiar com informações os ocupantes do cargo. Define níveis de responsabilidade e complexidade, o que pode auxiliar no Recrutamento & Seleção, Avaliações de Desempenho, Gestão por Competência, Segurança do Trabalho, Integração e Treinamento de Colaboradores, além de gerar informações para a Pesquisa Salarial no mercado.
Avaliação dos Cargos: Esta etapa visa pontuar os Cargos conforme os níveis de complexidade e responsabilidade, determinando a importância relativa entre eles. O objetivo dessa comparação é construir o que chamamos de “Ranking” dos Cargos.
Pesquisa Salarial: A empresa deve definir o mercado e os cargos que serão pesquisados, o porte das empresas comparadas, faturamento, segmento e região. Esta etapa pode ser realizada por meio de uma pesquisa direcionada e exclusiva ou através de banco de dados da própria consultoria. No mercado existem muitas pesquisas de intenção de ganho, que são pouco estruturadas e podem induzir ao erro, por isso é preciso atenção nesse aspecto. A etapa da pesquisa salarial é algo que a consultoria pode ajudar muito, pois trabalha com a adesão das empresas participantes.
Tabela Salarial: Organiza as informações conforme o ranking dos cargos, pontos, classes, níveis para progressão e salários. Oferece informações para a tomada de decisão com relação à evolução na carreira dos colaboradores e/ou contratação de novos e dá base para a administração da Política de Remuneração.
Política de Remuneração: Estrutura as regras necessárias para a evolução do colaborador dentro da organização, estabelecendo regras claras e justas para a progressão de cargos e salários – tudo em harmonia com as estratégias corporativas.
Simulação de Enquadramento (Impacto Financeiro): Trata-se de um estudo que confronta os atuais salários com a nova tabela salarial aprovada pela empresa. Com isso é possível enquadrar os colaboradores nos novos cargos e salários, calculando o impacto financeiro para o momento da implantação do plano.
Implantação/Comunicação: A implantação acontece após a aprovação de todo o projeto. Os Gestores são informados quanto às etapas realizadas e como tratar do assunto com os seus colaboradores. O principal objetivo é explicar como funcionarão as regras a partir da nova Política e os possíveis casos de enquadramento.
Aqui, também, o conhecimento do consultor qualificado justifica-se. É necessário atuar com muito cuidado nos enquadramentos, pois temos uma legislação trabalhista descolada das necessidades atuais do mercado, o que pode engessar alguns pontos da estruturação dos salários, conforme Artigo 461 da CLT.
Modalidades de implantação do Plano de Cargos e Salários
Para empresas de médio e grande porte (indústrias, comércios e serviços), que têm a partir de 100 colaboradores e, em média, 50 funções, nós indicamos a contratação de uma consultoria, especialmente se ainda não houver um PCCS estabelecido ou o plano é antigo.
Para esse mesmo público e até alguns perfis de organizações de pequeno porte, também existe a modalidade de mentoria, em que são contratadas sessões, nas quais um especialista presta apoio e orientações para o desenvolvimento, o processo de implantação e a estruturação deste projeto. Quando o profissional da empresa contratante já possui conhecimento prévio no tema, a mentoria é uma excelente alternativa e com custo mais acessível.
Empresas de pequeno porte ou microempresas também podem contar com os serviços acima, no entanto, o investimento pode tornar o projeto inviável. É por isso que, para esses perfis de empresas, nós indicamos a participação de um ou mais profissionais em um Treinamento de Cargos e Salários. O treinamento de PCCS da Leme, por exemplo, é tão bem estruturado que forma, em 24 horas, profissionais para elaborarem ou administrarem o Plano de Cargos e Salários. Inclusive, os participantes já saem com layouts de planilhas para começar, se for o caso, a gestão do PCCS na organização!
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Este é apenas um breve resumo para uma visão mais global da amplitude do Plano de Cargos, Carreiras e Salários. Sua complexidade, no entanto, de modo algum questiona a necessidade de sua aplicação, principalmente frente a seus benefícios – tão grandes quanto – seja qual for o tamanho da empresa ou área de atuação. Em um mercado que sinaliza ambiguidades econômicas, fazer frente às dificuldades com uma política de remuneração eficiente pode fazer a diferença entre frutificar ou apenas sobreviver.
Você pode conhecer o que a Leme Consultoria tem a oferecer. Agende gratuitamente uma visita com nossos especialistas e descubra como implantar um novo modelo de Cargos e Salários em sua organização. ■
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Selecionadores de pessoas se encantam com um currículo recheado de saberes. Mas será que isso basta?
por Marcia Vespa | 12/2/2015
▶ Currículo vazio não para em pé. É certo afirmar que o mundo globalizado acabou com a arrogância de quem buscava as melhores colocações apenas com o currículo embaixo do braço, acreditando na autossuficiência eterna. Na era da revolução da informação nada dá mais status que o conhecimento; no entanto, com a velocidade dos acontecimentos este pode se tornar rapidamente obsoleto, fazendo com que o ciclo de aprendizado do ser humano deva ser contínuo e ininterrupto.
Todo esse discurso torna-se uma contradição no meio corporativo. Apesar de evidentemente necessários, é perceptível o apego exagerado aos conhecimentos técnicos observados por um profissional num processo seletivo, em contrapartida às competências comportamentais, fortemente ligadas aos valores e atitudes pessoais, ambos nem sempre identificados claramente à primeira vista. Formar profissionais tecnicamente parece ser uma tarefa menos complicada. Aliás, quando as pessoas são treinadas no técnico, o retorno sobre o investimento quase sempre é próximo ao imediato. Muitas empresas reclamam de não encontrar, no mercado, profissionais que dominem suas tecnologias, muitas vezes tão específicas e únicas, e deixam de usar sua expertise para formar mão-de-obra para a perpetuação do negócio. Por tudo isso, mesmo com as facilidades ora existentes de aprimoramento, os selecionadores de pessoas se encantam com um currículo recheado de conhecimentos específicos, como se bastassem. O problema – que pode ser transformado em oportunidade dependendo da mentalidade que a empresa tem diante de suas fragilidades – está na aquisição de novos comportamentos. Então o inevitável acontece: contrata-se exclusivamente pelo técnico e, em curto espaço de tempo, demite-se por comportamentos incompatíveis com o negócio, com a Missão, a Visão e os Valores corporativos. Demitir custa caro e esse desperdício pode ser evitado. Pena que as mudanças ainda ocorram lenta e ‘dolorosamente’, na proporção de seus resultados (e da falta).
Contrate por valores É crescente o grau de humanização descrita na missão e visão das empresas no mercado nacional, mas, quando analisamos se o discurso é congruente com a prática, o que encontramos é um distanciamento enorme. Valores não são apenas palavras. Valores devem orientar o comportamento das equipes. Valores dão sentido e canalizam esforços para que as vitórias sejam coletivas. Pessoas que se orgulham do local onde trabalham (e, consequentemente, oferecem melhores resultados) percebem uma nítida convergência entre seus valores pessoais e os valores organizacionais. A chave para a boa seleção e a retenção de talentos está na defesa dos valores essenciais da empresa desde o primeiro momento. Os maiores impactos negativos nas organizações não vêm de falhas nas competências técnicas. Turnovers, absenteísmo e mesmo processos trabalhistas surgem, na maioria das vezes, das falhas comportamentais que botam tudo a perder. Do feedback mal realizado ao comando ineficaz, do gestor truculento à comunicação interna truncada, ordens nada claras e baixo envolvimento das equipes, o que temos patente é a necessidade de desenvolvimento comportamental urgente. Os instrumentos existem. Resta a decisão.
Dicas A quem enxerga uma lacuna entre o obtido e o desejado e percebe na sua equipe uma ausência de proatividade e comprometimento, a hora de renovar – e fazer valer – os valores da sua corporação. Clarifique-os e transforme-os em comportamentos observáveis, incorruptíveis. Destile e transmita seus valores organizacionais a começar pela sua liderança. Brade-os entusiasticamente a cada reunião, a cada encontro, no dia a dia. Reconheça, comemore publicamente e recompense pessoas que apresentam as atitudes que enalteçam seus valores essenciais. Como dito anteriormente, as ferramentas para tal existem. Provoque conexões entre as suas estratégias empresariais e a gestão de suas pessoas. Transmita confiança garantindo que o seu discurso esteja em equilíbrio com a prática. Eduque as suas pessoas! Educar é um processo que traz resultados garantidos porque vai além do treinamento. Treine o técnico; eduque comportamentos. É reconhecidamente a melhor maneira de disseminar de forma robusta sua marca e seu legado ao mercado. ■
Panorama das avaliações técnicas e comportamentais dos servidores ocupantes de cargos e funções de natureza gerencial foi apresentada ao Comitê Regional de Implantação do Tribunal
Renan Sinachi apresenta mapeamento das avaliações ao Comitê do TRT1-RJ
▶ Na manhã desta terça-feira (24/3), o Diretor Técnico da Leme Consultoria, Renan Sinachi, apresentou ao Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região a palestra “A Importância do Modelo de Gestão de Pessoas por Competências”, no 1º ciclo do Projeto de Gestão de Pessoas por Competências do Tribunal, indicando os pontos que demandam maior atenção por parte da Alta Administração do TRT/RJ. Durante a exposição foram apresentadas análises estatísticas, o mapeamento das avaliações, situações e percepções recorrentes nas relações de trabalho no TRT/RJ.
O projeto Implantado no início de 2014, o projeto apresenta um modelo de Gestão de Pessoas por Competências que atende às diretrizes da Resolução Nº 92/2012, do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT). Em linhas gerais, o objetivo é alinhar as competências técnicas e comportamentais existentes na organização com as competências consideradas necessárias para o alcance dos objetivos organizacionais. Renan Sinachi, consultor responsável pela implantação do G.P.C., durante apresentação no Forum do TRT-RJ
Por meio dessa nova estruturação serão promovidas atividades de educação continuada e desenvolvimento de pessoas mais apropriadas às demandas individuais e institucionais, oferecendo novas oportunidades aos servidores, sendo estas compatíveis com o progresso de suas competências. Um dos reflexos será a melhor gestão dos recursos orçamentários do Tribunal destinados à qualificação do seu quadro de pessoal, entre outros.
De posse desse mapeamento o Regional fluminense poderá caminhar de forma mais consciente e objetiva no aprimoramento dos seus gestores. A consequência natural desse processo será o aumento da produtividade e a melhoria no atendimento prestado à sociedade. Nesse primeiro ciclo do projeto, 50% dos gestores do Tribunal foram avaliados por subordinados e superiores imediatos.
Comitê do TRT1-RJ. Da esquerda para a direita: o juiz do Trabalho Fábio Gomes; o desembargador do Trabalho Evandro Valadão; as juízas do Trabalho Mônica Brandão, Rosane Catrib e Astrid Britto
Segundo o desembargador Evandro Pereira Valadão Lopes, presidente do Comitê formado por servidores da Alta Administração, o mapeamento realizado vai proporcionar a formatação de programas de capacitação mais adequados ao desenvolvimento das competências técnicas e comportamentais dos gestores do Regional. Os líderes participantes do projeto em 2014 já estão recebendo o feedback das suas avaliações (essa etapa ocorrerá até 31 de março de 2015). ■